Toda história que nem se vê um começo, não se interpreta o meio e se surpreende (e chora) pelo fim precisa de um último adeus. Simbólico, porém eficaz. Que te ajude a deixar para trás toda a resultante negativa, que te fortaleça; que te diga 'de agora em diante sua vida tem novos trilhos e precisa de novos personagens'.
Essa é minha despedida. Foi glorificante ter te conhecido; fez bem a minha auto-estima, meu ego se fortaleceu e por breves momentos eu tive uma confiança em mim mesma que nunca tinha tido. Claro, você retribuiu acabando com tudo da mesma forma que criou: rápida e instantaneamente.
E, apesar de não ter dado certo, eu aceito. Apesar de eu ter estragado o que, nesses dezoito anos, foi a minha mais real possibilidade de ser feliz, eu me conformo com o fim que se deu - eu me conformo porquê sem você, eu nunca teria aprendido a dar valor ao fora dos padrões, a perfeição fora dos padrões que você (e eu só descobri tarde demais) representava para mim.
Eu ainda te procuro nas ruas e ainda saio pensando que, talvez, seja hoje que o acaso queira brincar com o meu coração.
Enfim, obrigada.
Indubitavelmente, obrigada.
Obrigada pois, sem você, eu teria sido.
“He did not care if she was heartless, vicious and vulgar, stupid and grasping, he loved her. He would rather have misery with one than happiness with the other.” - W. Somerset Maugham
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Último adeus (ao que nunca aconteceu).
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