Eu não suporto mais a dor e o peso de ser danielly, de ter nascido nessa família, de ter essa falta de liberdade que me sufoca cada dia mais, de estar tão atrelada ao insucesso alheio.
Eu odeio a solidão que me forçam a ter. Os dias passam e um ano novo, inteirinho em branco, corre na minha frente enquanto num piscar de olhos já estamos terminando o segundo mês do ano. Resoluções de ano novo não fazem mais sentido pra mim porque toda a ideologia de vida nova não mais me contempla. A vida, minha, continua a mesma. Não há mudanças desde que me entendo por gente.
Os mesmos sentimentos de incompreensão e baixa autoestima, que me preenchem desde os 6 anos, assombram minha alma e me impedem de ser, mortalmente, normal. Eu queria sentir algo que eu nunca senti - mas sou presenteada com as mesmas sensações de 14 anos atrás.
Todo dia é o mesmo dia pra mim e eu não sei até quando, se, vou suportar isso.
“He did not care if she was heartless, vicious and vulgar, stupid and grasping, he loved her. He would rather have misery with one than happiness with the other.” - W. Somerset Maugham
domingo, 21 de fevereiro de 2016
A solidão escolhida é bem vinda - a imposta, não.
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