sexta-feira, 15 de abril de 2016

sobre honrar quem eu era ao 13 anos

eu vim escrever um insight que tive, sobre victor e amor, enquanto lia anne frank, mas perdi a vontade.
resumindo, as vezes eu tenho intuições fortes que se concretizam: por mais que não gostasse/quisesse admitir pra mais ninguém, eu sentia que ia passar no vestibular - quase 'sabia' que ia, minha intuição dizia.
e, as vezes, tenho esse tipo de pressentimento com victor. como se fosse durar muito mais que meus outros casos, como se estivesse escrito pra me marcar de alguma forma, até mesmo, as vezes, como se estivesse previsto pra durar pra sempre.
mas a gente sabe que se sentir seguro, ao ponto de 'prever' um resultado de vestibular, não é o mesmo que adivinhar o futuro de um relacionamento. com mateus não foi o mesmo? não tive (e ainda tenho) o pressentimento que estávamos destinados pra mais do que tivemos? como se pra sempre fosse lembrar dele como the one that got away? (o que é um tremendo erro porque me coloco na posição de quem deixou um cara incrível escapar quando na verdade ele me deu um fora porque é babaca, superficial e só me queria pra comer mesmo)
a verdade é que nem victor nem mateus nem henrique nem sei lá quem mais é aquele que vai mudar minha vida. quer dizer, não mudar minha vida, porque a esse trabalho sou a única responsável, mas mudar minha realidade e expectativas românticas.
alguém que vai dar um volta inteira pra passar nem que seja alguns minutos comigo. 
alguém que goste de mumford and sons.
alguém que me admire.
não vou me contentar com qualquer cara que me ofereça meia caixa de chocolate devorada e uma sessão de amassos no cinema.
eu mereço mais. eu quero mais.
eu vou ter mais.

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