as vezes eu sinto falta de não ser dessas de impulsos extremamente criativos que produzem verdadeiras obras de momento - porque só apareço por aqui quando o fundo do poço é tão visual que até a samara me olha de cima.
desde ontem eu ando assim, sentindo mais que nunca a força da gravidade enquanto meus ombros lutam pra manter o equilíbrio que meus olhos já desistiram de manter há tempos - e nem justificativas eu tenho além, é claro, de ter o 3° (antes eram 4, mas um, pelo menos, eu já me esclareci) cara em menos de 2 meses se desinteressando pelo aparente motivo da minha aparência.
e aí me fica a pergunta (me volta, no caso) do porquê eu não conseguir manter o interesse de um cara por mais de uns dias - as vezes não dura uma conversa, as vezes dura duas semanas. mas nunca passa disso.
duração nunca foi meu forte, pra nada, minhas amizades que o digam, mas essa minha momentaneidade amorosa impressiona até os mais ferrenhos críticos do amor romântico.
o que me é mais duro de admitir, na verdade, é que eu quero exatamente isso: amor. querer ser amada é uma vontade que eu morro mas não admito, quem dirá em voz alta. mas é precisamente isso que eu quero - e simplesmente porque eu nunca fui. cansei desses poucos casos momentâneos e indecisos, inclusive cansei de caras indecisos: seja com a vida, comigo, ou com a própria sexualidade. eu só queria que hoje, amanhã, em algum momento (próximo, por favor) eu fosse agraciada com essa coisa maravilhosa que é ser apaixonada por alguém que sente o mesmo de volta.
reciprocidade, meus amigos, é o que eu realmente quero - e o que eu nunca consigo.
“He did not care if she was heartless, vicious and vulgar, stupid and grasping, he loved her. He would rather have misery with one than happiness with the other.” - W. Somerset Maugham
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
love
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