Eu tenho que parar de forçar um relacionamento que não vai existir. O interesse é mútuo mas o desejo de prosperidade não. Continuo, apesar de não literalmente sentindo, estando sozinha no primeiro encontro, no primeiro beijo, na primeira transa, no primeiro acelerar de batimentos que causou tanto nervoso e expectativa - porque, pra ele, foi só mais um encontro, só mais um beijo, só mais uma tarde fodendo uma mina gostosa que não lhe causa nada além de uma ereção.
E não é que eu esteja apaixonada, não pense assim - apesar d'eu saber que é difícil não pensar quando eu falo assim, melancólica, mas é que eu sou melancolia. Eu só tenho aquele desejo supracitado de saber o que é ser romanticamente viva. O famigerado 'por que não eu?', entende? Por que não eu a ser o objeto de paixão alheia? Por que não eu a ser o sonho acordado de alguém?
Eu continuo sozinha, mesmo do seu lado. Porque pra você é uma mulher que ta no banco do carona, morena, bonita até, mas não eu - porque eu só existo pra mim, enquanto você existe pra nós dois.
“He did not care if she was heartless, vicious and vulgar, stupid and grasping, he loved her. He would rather have misery with one than happiness with the other.” - W. Somerset Maugham
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
alone. as always.
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