sábado, 11 de maio de 2013

Changing sucks.

Tanta coisa aconteceu essa semana; tantas lágrimas foram derramadas, tantas ideologias foram criadas...

Sim, vou vir com mais uma daquelas frases clichês: eu decidi mudar. Mas decidi mesmo; decidi levar a sério e fazer uma simples mudança como plano de vida.
Havia muito tempo que eu não estava satisfeita com o conjunto: aparência, personalidade, caráter, manias, etc. Porém, nunca encarei com seriedade os planos que eu fazia para mim mesma.
Vivo num mundo pra lá de bizarro: minhas melhores amigas representam aquilo que eu mais odeio, garotas extremamente bonitas, simpáticas e populares. Não, elas não têm nada na cabeça. E sim, elas acham que suas popularidades de cidadezinha-metida-a-besta irão fazê-las pessoas eternamente 'number-one' o que, na vida real, não faz muito sentido.
Elas acreditam que eu posso fazer parte disso se eu quiser, dessa sociedade tão paralela pra mim, e que minha beleza (altamente similar a de todas as outras) está escondida sobre uma camada de cara lavada e cabelo ondulado.
De verdade? Já tentei. Mas sempre fui do tipo de menina sk8er boi sem o sk8 - do tipo que as adolescentes babacas de hoje em dia acham 'legal' mas na minha época de pré adolescente sofria pra caralho por não me encaixar em lugar nenhum. Nunca fui delicada, sempre fui um verdadeiro moleque que joga bolinha de gude e corre na rua descalça; usava boné, roupa masculina e odiava ser tachada de 'menininha'.
Sim, hoje em dia isso é uma moda do caralho e é 'aceitado' como uma forma 'diferente' de ser menina. Pra mim, nunca foi. Era só o meu jeito de adolescente desajustada.
Cresci, me apaixonei e conheci a crueldade feminina. Conheci a importância (exacerbada) da aparência física, dos status, do 'ter-para-dizer'. Tentei me encaixar, eu juro, mas percebi que tinha nascido pros livros e pra música.
O tempo passou, de magrela fui pra gordinha e de gordinha pra normal - mas quem disse que as coisas melhoraram?
A pressão aumentou, o climax da adolescência chegou e com ela, mais indecisões sobre o futuro.

E é aqui que eu me vejo: sentada à frente do computador, com uma trilha sonora pra lá de adolecentchi, pensando no que eu vou fazer agora. Tenho que estudar pro vestibular (that's killing me), tenho que malhar (wow), tenho que escolher o que eu quero ser pro resto da minha vida!
Então, audaciosamente, decidi que já passou da hora de ter minhas próprias responsabilidades e talvez, maybe, a vida que me apresentaram não seja tão ruim assim. Só tenho que aprender a ser falsa. Good, isn't it?!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Coragem

É isso o que eu preciso, coragem. Coragem pra colocar em prática todos os meus diversos planos; coragem pra mudar situações insatisfatórias; coragem pra aceitar os rumos que a vida toma; coragem pra levar com fé o que vier.
É assim, meio a torto e a direito, poeticamente canastrona, que eu tento redescobrir os trejeitos do mundo. E os meus, é claro.