domingo, 12 de janeiro de 2014

I'm only human...

Eu preciso aprender a não esnobar quem gosta e liga pra mim. Agora eu não paro de pensar nesse garoto, nesse filho da puta que eu tinha certeza que era apaixonado por mim à 10 meses atrás. E eu joguei tudo fora, porque? Por medo! Medo dele não gostar de mim, de me achar gorda e feia; medo de tudo dar certo mas não me encaixar no mundo dele; medo dos pais dele, dos amigos... Eu tinha vergonha só de imaginar apresentando ele pros meus familiares; tinha vergonha só de pensar de trazer ele na minha casa (que não combina em nada com a dele).
E agora sobraram saudades. Angústia.
Não é a primeira vez que isso acontece comigo... E eu nunca aprendo! Eu só queria ele aqui comigo, sabe?! Talvez seja carência, já que todas as minhas amigas se transformaram em namoradeiras nessa virada do ano enquanto eu fico aqui, sozinha. Sem amigos. Com todas as partes do coração partidas...


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

"Canalha, substantivo feminino" - Martha Mendonça (Isso não é uma resenha)

 O livro 'Canalha, substantivo feminino', da autora Martha Mendonça, contém 6 contos sobre mulheres que de alguma forma resolveram tomar as rédeas das suas vidas.
 O primeiro conto, da Larissa, retrata uma jovem estagiária que brinca de menina apaixonada com o chefe apenas para ver até que ponto um homem finge e manipula uma mulher para levá-la para cama. No segundo conto somo apresentados à Ângela, uma promotora de eventos quarentona que decide se aventurar com homens mais novos e acaba se enrolando com a própria filha. A seguir, temos Ingrid, uma sub celebridade maldosa, mau caráter e vigarista, que se utiliza de todos os meios para conseguir os tão sonhados 15 minutos de celebridade. No quarto conto, conhecemos a história mais que familiar da Mariana, que se encontra com o amor da adolescência mais de 10 anos depois, acompanhado da antiga gostosona do colégio. Diana, do penúltimo, não descobriu o amor - mas descobriu o prazer de se sentir desejada. E, finalmente, Cristina, a dentista presa numa rotina entediante que decide que pra ser feliz novamente ela precisa dar um fim no marido.
 O livro em si é de leitura fácil, objetiva e crua. A autora foi, sim, um pouco infeliz ao retratar a 'canalhice' feminina, que acabou se tornando mais um sinal de caráter defeituoso. As personagens um tanto quanto frias e distantes mostram atitudes pouco reconhecíveis e realísticas, dando um ar muito mais crítico às mulheres do que mostrando como podemos agir da mesma forma que os homens.
 Alguns contos apresentam crueldade desnecessária e bons mesmo, na minha opinião, foram os contos da Mariana e da Diana. O da Mariana porque pura e simplesmente retrata uma situação que toda outsider já sentiu na vida: inveja. E era exatamente o que ela sentia. Anos depois ela encontrou a oportunidade perfeita de realizar uma vingança pessoal e como resultado, traiu a antiga colega de escola com a ex paixão de colégio apenas para sentir que, pelo menos uma vez, ela era a melhor. Ela era a que todos queriam.
 E o da Diana foi mais por identificação pessoal do que por qualidade. Principalmente na parte da expectativa social, do que esperam dela e o que ela pretende fazer. As descobertas dela. Foi tudo muito íntimo pra mim.
 No geral, é uma leitura dispensável mas serviu como passatempo e como descanso pra minha mente que estava lendo Orgulho e Preconceito e já estava cansada do(as) palavreado/ações dos séculos XVIII/XIX. É uma ótima dica pra quem está com algum tipo de ressaca literária e precisa de algo diferente pra retomar as leituras habituais.

sábado, 4 de janeiro de 2014

... um desastre!

Tecnicamente, eu nunca soube escrever. Fico pensando se meu mau resultado no enem foi pela falta de prática ou pela falta de talento. Eu leio, sabe? E me sinto mal que garotas de 16 anos tenham ido melhor do que eu deveria ter ido. Eu fiz, o que, 7, 8 redações durante o ano? Será que isso influenciou negativamente na minha escrita? Enfim, eu só sei que eu fui...

BUCKET LIST (2014)

  1. Viajar 
  2. Correr 5 km 
  3. Entrar numa calça 36 
  4. Ir à praia 
  5. Doar sangue 
  6. Ir a um show 
  7. Ler um livro por semana (praticando) 
  8. Mandar fazer uma peça de roupa 
  9. Ir a uma festa (tipo Hey Joe!) 
  10. Perder a virgindade. 
  11. Manter pelo menos uma atividade física ao longo do ano. (praticando)
  12. Não desistir da R.A. (praticando)
  13. Ir na dermatologista 
  14. Ir na nutricionista 
  15. Voltar a tomar pílula 
  16. Tirar carteira 
  17. Manter minha amizade com Juliana e Bernardo 
  18. Comprar algo na M.A.C. 
  19. Tirar mais de 800 nas redações dos vestibulares 
  20. Parar de comprar livros (praticando)
  21. Ter menos motivos para 'se esconder' 
  22. Não roer unhas.
  23. Diminuir os sentimentos de inveja e narcisismo
  24. Me preocupar menos com os outros e mais comigo mesma.
  25. Parar de me comparar com as outras pessoas e desejá-las coisas ruins.
  26. Falar mais quando sei que tenho em vez de ter vergonha ou receio de arranjar confusão ou sei mal interpretada. 
  27. Conhecer Rudolf.