segunda-feira, 29 de abril de 2013

You will think that it is hard to change, but you must, 'cause this is killing you.

Já pensou no quanto de nossa opinião é manipulado e o quanto é nossa pura intuição? Estética, por exemplo. Você, admitindo ou não, no seu inconsciente, vê as mulheres magras como simbolo da beleza. Nelas tudo cai bem, são seguras e poderosas. Bem, quem foi que te fez pensar assim?

De opinião própria respeito todas as formas de beleza mas confesso que não confio em pessoas que não sejam magras. Preconceito? Não. Só não acredito como uma pessoa que mal tem controle do seu próprio corpo consegue ter algum controle com o resto. Se você gasta um dinheiro desnecessário com chocolate como eu posso acreditar que você não será uma pessoa impulsiva em relação a coisas mais importantes?
Sim, todo mundo deveria se sentir bem do jeito que é e parar de buscar respostas nos modelos irreais de beleza. Mas o que tem de atraente na gordura? Naquele tecido adiposo, molengo e disforme? Nada. E é isso.
Não vou viver a minha vida baseada em algo tão destrutivo. Porque comida, é sim, destrutiva. Ela destrói suas barreiras, tua auto estima, teus projetos, teus psicológico e teu físico; ela toma as rédeas das suas decisões e se comporta como se fosse o centro de tudo. Mas não é.
Família é o centro de tudo, dinheiro, amigos, diversões, trabalho... Essas são coisas que podem sim levar tua vida. Agora comida? Sabe pra quê você precisa dela? Pra ter energia, só.
O problema é que as pessoas são danificadas psicologicamente e acabam descontando naquilo que tem nas mãos. É fácil de arranjar, gostoso e lícito. Um vício pra substituir seus problemas e fechar, temporariamente, o buraco aberto em você.
Coma quando sentir fome, o suficiente para se manter bem e saudável. O resto é o resto.

domingo, 28 de abril de 2013

Gostar de si mesmo é uma graça ou uma sina?

Um dia desses me peguei pensando nisso e confesso que estou confusa até agora. Parece ridículo pensar assim pois fomos criadas (apesar da insistente mídia-barbie) para gostarmos de nós mesmas independente de qualquer coisa que possa acontecer conosco. 
Hoje, visitando alguns blogs aleatórios, me deparei com a seguinte frase que me fez repensar esse assunto:  "Sabe quando você acha que tá tudo bem e se acomoda? Foi assim, vi uma pessoa gostando de mim do jeito que sou de verdade e deixei tudo de lado. Sabe aquela magia de alguém gostando de você que faz você esquecer tudo e só ligar pra pessoa? Eu estava assim."
E não é que é verdade? Veja bem, vamos conversar.
Acredito que eu não seja a única que já passou por um momento/escolha decisiva e importante na vida, daquelas que se precisa de muita coragem e força de vontade pra dar certo. Depois de um tempo, quando as coisas começaram arduamente a darem certo, alguém aparece na sua vida e te apresenta a beleza da aceitação. A pessoa (independentemente da posição que ela tomou na sua vida) te aceita por quem você é - abraça teus defeitos, tuas qualidades, tuas manias e tudo aquilo que você daria um braço para não ter. Consequentemente, você se aceita. Ora verdadeiramente, conhecendo que sim, é possível ser amada por quem se és; ora mascaradamente, reconhecendo aquilo que o outro apreciava em você mais por simples intuição e ego elevado do que por amor próprio. 
O tempo vai passar com essa pessoa ou não do seu lado, e um dia, ao olhar-se no espelho, você vai ver um projeto não terminado, um plano inacabado, um desejo inalcançado. Você de repente começa a ser atormentado por aquilo que achava não ser mais um problema, mas sim um advento superado. Independente de momento, você vai se perguntar: eu fiz o certo? Eu deixei uma parte de mim, desisti de algo que tanto queria, atoa? E agora?
Bem, no meu caso (que é único com o qual posso argumentar) eu me arrependi. Você pode não. Pode perceber que, apesar do susto imediato, tudo realmente fico para trás e você não precisa disso pra ser feliz. 
Acontece que ao definirmos uma meta na nossa vida devemos especificar o porquê de darmos tanta importância a ela. Você está fazendo isso por você, ou pelo que acha que outros gostariam que você fizesse?
Ao banalizarmos as escolhas que tomamos acabamos mais retrocedendo do que progredindo porquê, afinal, como podemos saber qual o peso psicológico que isso trará à nossa vida? 

Pense (e repense) antes das suas escolhas. Elas podem, em si, não serem eternas, mas suas consequências sim. 


First Things First.

  É meio difícil de acreditar que eu criei algo como um blog... Acho que a necessidade falou mais alto e, nessa vida corrida do século XXI, não é exatamente fácil parar e respirar com tanta frequência como eu gostaria.
Tá tudo uma loucura. Além de ser extremamente complicado equilibrar tantas coisas ao mesmo tempo (literalmente) aceitar aquilo que você é com todas as liberdades que você gostaria não é, de longe, a melhor decisão a se ter agora.
  Não vou fingir e agir como se sempre tivesse sido uma pobre coitada cheia de problemas, medos e desconfianças. Ok, eu fui. Mas não nesse contexto. Mas as pessoas crescem e se diferem.
  Todo mundo já passou por uma fase 'non-sense' e depreciativa. I think it calls being a teenager, isn't it?!