segunda-feira, 17 de março de 2014

Depressão pós inclusão tecnológica

Quanto maior a possibildade que pareço ter para me socializar com as pessoas mais solitária eu me sinto.
Já dizia dona Kills: technology killed reality.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Sobre refazer os mesmos erros

E eu não aprendo, não é mesmo?
Chanel
Ruivo
Estudos
Dieta
Exercícios
Livros
Filmes
Música
Cultura
Carreira
Faculdade
Viagem
Quarto
Organização
Seriedade
Sobriedade
Reconhecimento
1° lugar
Destaque
Biquini
Braço
Barriga
Coxa
Médico
Óculos
Carteira
Guarda-roupa
Celular
Virgindade
Praia
Amigos
Sua vida em jogo.

(OSCAR 2014) Philomena

 Antes da premissa comum que antecede todo e qualquer relato, seja ele uma resenha ou não, fica de cara de minha impressão sobre esse filme: PU-TA QUE PA-RIU. Agora sim, seguiremos com a programação normal.
 Philomena, dirigido por Stephen Frears e estrelado por Judi Dench e Steve Coogan, foi nomeado para a concorrente disputa de melhor filme no Oscar 2014. Sem ser um dos grandes favoritos mas sendo um dos únicos que contava uma história real, o filme, como já deve ser de conhecimento geral, não levou nenhuma estatueta para casa. 
 O enredo conta a vida de Philomena, uma senhora que depois de 50 anos resolve contar o maior segredo de sua existência: o filho que teve durante a adolescência e que foi tirado dela pelas freiras do convento no qual vivia. A partir daí, ela e o jornalista Martin Sixsmith embarcam numa jornada extra continental para descobrir o que de fato aconteceu com seu filho. Eu não entrarei minuciosamente no enredo, nas atitudes dos personagens, o caráter e os pontos que menos me satisfizeram na história, mas sim no que esse filme me fez sentir. Toda a raiva, desesperança e injustiça.
 Você vê o que fizeram a essa mulher, de forma tão desprezível e cruel, e não consegue se sentir imparcial. Porque algo toma conta de você e te enfurece de forma tão grande que é quase como se tivesse acontecido contigo e não com uma mulher com o qual você nunca ouviu falar. Porque, afinal, poderia ter acontecido com você. Quantas vezes não vimos milhares de Philomenas pelos jornais e televisão clamando pelos seus filhos desaparecidos, tomados dos seus braços tão covardemente que nos toca o coração e enche nossos olhos de lágrimas?
 A aceitação da verdadeira Philomena foi o que realmente mexeu comigo. Mais do que qualquer coisa, o fato dela ter aceitado que essas coisas acontecem e que não é culpa de ninguém, que a igreja católica nada tinha de ser punida e que sua fé continuaria a mesma se não mais forte, porque, afinal, ela encontrou seu filho, deixou em mim marcas de desolação. E eu não pude não sentir em mim o que essa mulher passou em toda a sua vida.
 O filme não é vencedor de Oscar mas é vencedor da dignidade e da fé humana. Uma história real que deixa muitas fictícias beirando a racionalidade.