quinta-feira, 28 de agosto de 2014

i'm getting crazy
not getting wild
please someone save me
there's no more time

sábado, 23 de agosto de 2014

A única pessoa no qual você deve satisfações é a si mesma.
Pelo jeito eu exagerei novamente, levei tudo pro lado pessoal, dramatizei, enxerguei chifre em pulga... De novo.
Mas eu mereço uma resposta. Mereço, a mim mesma, saber o que aconteceu.
Se errei, aonde errei. Se o problema não foi eu, então foi o que?
Eu não quero me penalizar mais.
A resposta pode não te agradar, dani.
Não vai te agradar.
Seja forte porquê isso vai te rasgar ao meio.
Se ele não quer te encarar, porquê não levar isso de ignorar até o fim? Que bloqueasse, não me chamasse por sei lá o que educação ou qualquer coisa.
Eu não sei se é pena ou raiva da falta de coragem de dizer na sua cara que você não foi suficiente.
"Não foi você, fui eu".
Não foi você, foi  outra.


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

"WITH FOXES WE MUST PLAY THE FOX"

  Ou seja, se você vive em um ambiente repleto de preconceituosos estúpidos, não banque o bom samaritano. Não, pelo menos, se você precisa desse local por algum motivo. As vezes os idiotas são seus colegas de trabalho, ou de turma, ou seus pais e parentes, enfim... "Se você não pode vencê-los, junte-se a eles."
  Esse é o único conceito que minha mente de vestibulanda consegue absorver agora, por motivos simples: eu não suporto viver com meus pais. E não estou agindo como uma adolescente babaca como você, provavelmente, já viu várias vezes por aí, que adora dizer que os pais são impossíveis mas na verdade a pessoa é simplesmente mimada.
  Com o advento da internet, ficou muito mais fácil reclamar da vida porquê agora todos são ouvintes e espectadores das dores e felicidades alheias (mesmo não querendo). Mas é só uma opinião, um ponto de vista de uma pessoa imatura, não a verdade. No meu caso, eu não reclamo, não xingo, não compartilho nem um dos meus (milhares!!!(hipérbole)) problemas pessoais nas redes sociais (eu só tenho Whatsapp, por sinal, e mal uso). Até porque, não é só por ter pessoas no meu Facebook que eles sejam, necessariamente, meus amigos. E nem com meus amigos eu compartilho minhas opiniões por medo de represália, vou pagar de babaca na internet por qual motivo?
  Mas não é só por ter senso de responsabilidade social que as outras pessoas também tenham. O narcisismo exacerbado de gente insegura e a superioridade inflamada em pessoas prepotentes que nem sabem usar vírgula são sinais que o mundo bipolar não foi embora. Pelo contrário, ele só mudou de atmosfera.
  Enfim, o que eu estava querendo dizer é: eu entendo meus pais, legião, mas eles (talvez por terem tido-me mais velhos, ou por terem sido criados em condições bem diferentes da minha, ou por nunca terem superado seus próprios problemas) não fazem questão de entenderem não só a mim, mas como o mundo de hoje. Pensamentos patriarcais, preconceituosos, simplistas demais reinam nessa família. E eu sempre pus minha opinião e sempre tive problemas, mas racionalmente falando, eu preciso aprender a ignorar isso da melhor forma possível por não ter nenhuma perspectiva de quando sairei de casa.
  Se TUDO der certo, com 24/25. Meu sonho é faculdade pública, meu curso é integral, como trabalhar, ganhando bem o suficiente pra me sustentar, e estudar ao mesmo tempo? Todos que conheço dizem ser impossível ou não recomendável, e aí? E, sim, eu já pensei em desistir da pública para trabalhar e fazer particular em outro horário ou deixar a faculdade pra quando eu estiver mais estabilizada financeiramente. Mas se eu fizer isso, eles vencem. Eles terão, oficialmente, interferido na minha vida. Estragado a merda toda.
  Porque, desde os 11 anos, meu sonho é faculdade pública. É viver a faculdade, sabe? Tanto academicamente quanto socialmente. E isso nem tem a ver com a minha personalidade mas, foda-se, eu quero! Eu preciso de um pouco de normalidade; preciso me sentir nem que seja um pouco mais compatível ao ambiente.
  Por isso ainda insisto e por isso tenho que aprender a lidar com a irracionalidade alheia. Característica, por sinal, que MAIS odeio: entre preconceito, egocentrismo, ceticismo/deslumbramento exacerbado, prepotência etc., a única que eu não consigo nem fingir em aceitar é a irracionalidade.
  Ta aí um bom desafio.