quarta-feira, 25 de março de 2020

pandemia

em tempos de coronavirus (e eu vou querer escrever isso agora pelo momento histórico que estou inserida), é muit dificil controlar a saúde mental. agora são 4h da manhã, acordei há 1h, e já mandei uma mensagem muito imortante pra veronica, com quem não tenho conversado há séculos. hoje, na sessão com a minha psicologa, ela disse que ignorar o que a gente quer por achar que a outra pessoa não merece não é gesto de amor próprio - isso porque eu comentei que queria perguntar ao meu ex se está tudo bem com ele, o que não vou fazer, obviamente.
amo a marcella, mas nem tudo eu estou pronta pra por em prática. a rejeição, a decepção, a angústia.
e o mais engraçado é que parece que - eu não sei o que parece.
eu vivo nessa constante memoria criada de que ele em algum sentido é aquilo que a gente convencionou em chamar de amor da minha vida. e nunca, desde então, consegui me apaixonar por mais ninguém.
eu já não me pego mais repensando cada detalhe nosso tentando entender quais atos dessa peça cômica fizeram ele entender que eu não era pra ele - graças a deus a terapia fez seu serviço. não vale o auto ódio.
mas ainda me perguntou se tem algo que eu possa fazer, agora, pra que dê certo hoje. porque, no final, ele sempre é minha escolha. pensamento que também queria entender.

**

meu horoscopo disse que, nesse ano, eu tenho que confiar mais na minha intuição e me dedicar ao trabalho. minha intuição diz que a gente não acabou. mas eu posso esperar pra sempre alguém que talvez nunca esteja pronto pra mim, como eu mereço?