quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Desculpas.

O que era pra ter sido um post por dia e um passo de cada vez pra disciplina se tornou semanas de frustrações, dietas mal feitas e muita dor de cabeça.
Por isso, quero uma coisa da vida: disciplina. Só isso.
Conheço a mim mesma, meu corpo e meus pensamentos. Conheço meu potencial.
Nada que quero consigo pois não tenho a devida disciplina para conquistar meus objetivos.
Agora chega!
Discipline-me.

domingo, 3 de novembro de 2013

Um dia eu falo sobre isso.

Ele tem tudo certo (só que da forma errada.).
O perfume forte, a roupa bem passada, a fala mansa, os adjetivos, a mão boba, a auto estima, a segurança... Meu nojo, meu arrepio, minha vontade de vomitar, minha vergonha, minha vontade de sumir, de me esconder...
As fotos,
o gosto,
a voz,
o rosto,
o corpo,
o beijo,
a língua,
o peito,
o sorriso,
o olhar,
o menino,
o canalha.

"AS BELAS COISAS que é do céu contê-las." - Dinaw Mengestu (Isso não é uma resenha)

Quando eu compre o livro foi mais por uma piada interna do que por verdadeiro interesse: eu o vi na bienal por 10 reais, porém o troquei por outro. Quando visitei a feira do livro que teve na cidade vizinha a minha, encontrei-o novamente. Pelo mesmo preço. Nem pensei duas vezes, comprei por impulso, sem verdadeiro interesse em lê-lo.
Porém, quando vi a necessidade de voltar a ler o mais rápido possível, ele foi o primeiro que peguei. Afinal, eu não tinha nenhuma expectativa quanto ao livro - e não existe melhor forma de começar.
O livro trata a história de Sepha Stephanos, um imigrante etíope que fugiu de seu país depois que assistiu, junto a seu irmão e sua mãe, o brutal espancamento de seu pai. O contexto se baseia no Terror Vermelho vivido por diversos países no século XX, e conta de forma sutil o desmembramento da Africa e as diversas revoluções e guerras civis que o continente sofria.
Contudo, o enredo gira em todo da vida solitária que Sepha vive nos Estados Unidos. Com apenas 2 amigos, uma mercearia caindo aos pedaços e um bairro desgastado pelo tempo, Mr. Stephanos acorda todos os dias com a sensação de resignação que só uma pessoa verdadeiramente infeliz pode sentir. Seus negócios vão mal, o irmão e a mãe estão cada vez mais distantes de sua vida e, mesmo 17 anos depois, ele ainda não sabe como foi parar ali.
Em meio a isso, uma nova mulher se muda para seu bairro. Judith e sua filha Naomi fazem uma bagunça na vida desse etíope. Ele, que nunca sentiu necessidade de criar laços com quem quer que fosse, vê sua rotina transfigurada pela presença de uma menina petulante e uma mulher que, na minha opinião, destilava carência.
Tudo parece muito poético e perfeito, um verdadeiro romance que muda a vida do personagem principal e dá esperanças aos leitores. Só que o livro é exatamente isso: o relato de como um homem comum, qualquer, não o mais bonito, nem o mais corajoso ou inteligente, muito menos rico, se encaixa num país tão cheio de promessas como o Estados Unidos.
Ele não é especial - não o leia achando que vai mudar sua vida, não vai.
Muitas vezes a impressão que se tinha do Sepha era que ele era um menino, inseguro, sem qualquer noção de vida. Naomi e sua mãe conseguiram se tornar umas das personagens mais antipáticas da literatura, sinceramente. A menina é irritante, a mãe melosa, e o livro segue num ritmo rápido, porém sem grandes momentos.
Se me perguntar minha frase favorita, não saberei dizer. (Apesar dos esforços do autor para que sejam feitas frases marcantes e poéticas citações.)
Nas última 50 páginas do livro acontece o 'plot' da estória, o tal 'incidente racial' que li em todas as resenhas na internet. Preciso dizer que não fez diferença nenhuma? O romance(?) de Sepha e Judith já estava prejudicado e com o fim marcado desde o momento em que ele encarou/ela pôs Sepha num degrau abaixo de si (o que não ficou muito bem explicado na história.).
A melhor forma de lê-lo é não encarando como um romance. Encare como o relato cotidiano da solidão que existe dentro de cada um de nós, que se manifesta nos momentos mais sutis do dia a dia.

O livro não é ótimo, o autor poderia ter feito uma obra muito melhor com o personagem e o enredo que criou, mas a estória não é de todo ruim. Se o encontrar por 10 reais, pode comprar. Ou até mesmo pegue emprestado de um conhecido. Sepha Stephanos é um homem que merecia sua estória melhor contada. Ele sim é interessante. O resto, nem tanto.

sábado, 2 de novembro de 2013

Ordinary day

Dieta furada, de novo.
Acho que isso é auto sabotagem, sabe?!
Enfim, vou lá ser gorda, triste e incompreendida.
Como sempre.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A culpa é sua.

Quatro semanas pro vestibular e eu aqui, parada, sentada, deixando mais uma vez de lado o que eu deveria fazer.
Parabéns, D., seu sonho de se tornar um fracasso está se realizando.