quinta-feira, 17 de novembro de 2016

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

esperando pelo momento em que esperar não será necessário

Eu queria que todo mundo fosse capaz de sentir o que eu senti por/com raphael pelo menos uma vez na vida - toda vez que eu penso nele, ou encaro a única foto que ainda restou na memória do meu celular, queria que irradiasse pra fora de mim a mesma quentura que envolve meu coração. Queria que soubessem o que é uma paixão de verdade, queria que sentissem e fossem objeto dessa paixão.
Minha meta, um dia, é ser adorada na mesma intensidade que um dia adorei raphael.
(eu diria amar, pela poesia, mas não creio que uma semana seja amor, apesar do meu interior gritar o contrário.)

terça-feira, 15 de novembro de 2016

day one

20:00 e meu dia ainda não terminou mas sobre acreditar que sim e ter tido um dia de dieta praticamente perfeito: minha vontade de ser melhor do que nunca ta aqui, meio resiliente, mas na ativa - mas eu preciso de autoestima.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

goddamm turn around now you're my a-team

Tendo mais de um lugar para escrever meus desabafos as vezes me complico sem saber onde cada um se encaixa. Hoje decidi o fazer aqui.
Eu acho que estou me apaixonando por ele. E sei que sozinha. Sei, também, que ele não tem interesse: em mim, em amar a mim, em ficar comigo e só comigo. E essa vontade meio previsível meio surpreendedora vem crescendo a cada minuto que passamos juntos e não estamos transando ou falando sobre as suas ex namoradas. É quando você me conta coisas sobre você, quando me mostra o que te deixa feliz, quando me deixa jogada num ambiente que é seu enquanto segue a vida normalmente, como se eu fosse parte natural do cenário. É quando, lado a lado, nus, não precisamos de palavras pra preencher o vazio - e isso, de certa forma, preenche o meu.
As vezes parece que você sente vibrações subjetivas de mim, que você prevê, presume, que algo está na minha cabeça sem querer sair: um desânimo, uma des-vontade de existir, uma sensação gelada que paralisa calmamente parte a parte de mim. As vezes parece que percebe, que sente, mas as vezes parece que não se importa.
E não se importa porque suas intenções não são sentimentais. Suas intenções, na verdade, são tão superficiais quanto a pele do meu corpo, porque é só por ali que você quer ficar.
Não tem ninguém pra fazer querer ficar a vontade de existir dentro de mim. Eu quero você, você quer viver.
E só: é isso, eu fico.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

.raphael.

O pior é que cada dia eu sinto mais que perdi o grande amor da minha vida. Com Mateus, eu vi em outros caras coisa muito melhor, vi que há vida, prazer, esperança, sentimento além dele. Com Raphael, pelo contrário. Eu fico com os outros homens que vem e vão e não sinto nada além do que minha carência me diz pra sentir - no fundo, eu sei que nenhum deles é você; sei que não importa o quão grandioso seja aquilo que eu ache que sinta, nada se compara ao que eu senti por você. Com você.
E aí que minha mente entra numa queda constante porque, se eu já te acho incomparável quando tivemos 1 semana juntos, imagina se tivéssemos realmente o relacionamento que eu quis mais que tudo ter?
Eu vi em você um cara que preenche as maiores lacunas da minha alma. Minhas principais inseguranças, contigo, eram infundadas - porque você também as tinha e olhando pra você eu não conseguia entender como alguém tão incrível não conseguia ser apaixonado por si mesmo. Eu fui, e talvez ainda seja, apaixonada por você. Porque você me fez sentir humana, certa, completa, e não o errada e imprópria que eu sempre senti. Meu eterno desconforto em existir encontrou conforto nos seus braços (porque andar de mãos dadas e ficar abraçada contigo aquecia minha alma de forma tão arrasadora que eu não respirava. não existia fôlego suficiente no meu peito que pudesse estancar o desespero que era ter você).
Então, também, a cada dia, eu sinto mais raiva de ter sido a provável causadora do término de nós dois. Porque algo de errado eu devo ter feito pra você se afastar de mim como se eu tivesse lepra, tão repentino e rápido que, na hora, eu mal senti - parecia a retirada de um band aid grudado num calo há dias: a dor é tão grande que por um momento o seu sistema nervoso entra em pane e você não sente nada, em choque; depois a ardência vem, abrasadora.
Não sei se me acostumei com a dor, por isso agora diminuta, ou se a parte de mim que cuida do meu sentimento por você vem morrendo um pouquinho mais a cada dia.
Porque te esquecer, quando você significa tudo que eu mais sonhei, é improvável.