sábado, 20 de julho de 2013

Só mais um sábado a noite

Não que isso importe a alguém, mas nem escrever eu consigo mais. Era a única coisa que eu sempre tive ao meu favor e nem isso eu consigo mais. Eu me sinto um fracasso total. Nem uma coisa com o qual eu era realmente boa eu tenho conseguido lidar.
E cadê os supostos amigos agora?
Eu me sinto realmente irritada quando vejo alguém se fazendo vítima, ou exagerando na situação só pra ter a pena dos outros - não que elas saibam disso, isso sou só eu sendo observadora e analítica com a vida das pessoas.
Sabe aquelas pessoas que adoram ficar dizendo ao mundo o quão solitárias, tristes e incompreendidas são? Eu odeio esses tipos. Acho sinônimo de imaturidade e 'mimadisse'. Gente que não sabe nada sobre a vida e acha que tá passando pelo caso mais triste da humanidade.
Essas pessoas, em geral mulheres, se acham mais importantes do que os outros seres humanos. Precisam da atenção de estranhos para se sentirem bem consigo mesmas. E isso se torna um ciclo vicioso, você sabe.
Crescem egocêntricas, sem enxergarem os verdadeiro problemas da vida, só necessitando cada vez mais de pessoas pra alimentarem seus egos.
Então, essas pessoas que amam dizer que são sozinhas sem serem. Sem realmente passarem pela experiência de estar num sábado a noite sozinha em casa, precisando apenas de 30 segundos de atenção de qualquer pessoa. Qualquer uma.
A mãe não tá, a irmã te diminui, o pai tá reclamando (só pra não perder o hábito). O melhor amigo tá dando atenção a outros amigos, amigos mais receptivos a festas e bebedeiras. As amigas de infância, além de não compreenderem, festejam a futilidade por ai. (Ah, e depois tem a cara de pau de se acharem superiores. Mas me diz, superiores por quê?)
Nesse momento, você, realmente, não tem ninguém. E a verdadeira solidão é mais assustadora que qualquer filme de terror.
Nessa relação, ela é a dominadora; você a submissa.

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