domingo, 22 de março de 2015

já é hora

Eu estava terminando de transcrever a última parte do primeiro capítulo do meu fichamento pra faculdade quando recebi uma mensagem de Henrique e me dei conta de algo incrível: eu sempre conheço pessoas e tenho as oportunidades certas... Nas horas erradas. Sinceramente, apesar de todos os defeitos, nunca me envolvi com cara canalha. E digo canalha no sentido de magoar e enganar propositalmente, afim de interesses meramente físicos que só seriam conseguidos por meio da ilusão. Todos eles eu me vejo namorando. Temos gostos e defeitos parecidos, mesmo com todas as diferenças (são diferenças que abrangem e engrandecem o pensamento, sabe?). Eu achei um curso ótimo, pouco concorrido, cult, com gente bonita, inteligente e que me faz parecer mais interessante do que realmente sou. E o que dizer da primeira vez que procurei emprego? De cara já tinha conseguido o  dos meus sonhos: trabalhar em uma livraria.
O que me trás à realidade é perceber exatamente que nada disso deu certo. Os caras só me queriam quando eu não estava emocionalmente disponível ou só nos atraíamos quando nenhum dos dois podia se dedicar algo. Querer algo. A faculdade é incrível e eu amaria esse curso, se fosse o que eu queria. Um curso certíssimo, pra uma péssima hora da minha vida. E o trabalho? Parecia até um freio divino: vai conseguir tudo, mas um detalhe vai te tirar da corrida - não era hora.
E quando vai ser? Porque eu estou bem cansada de me esforçar pra algo que foge de mim como quem morre de acidente de carro: repentinamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário