sábado, 2 de maio de 2015

we are the new americana

enquanto eu tinha mais uma das minhas crises de ansiedade e atacava tudo que estava no forno eu pensei sobre como tudo com henrique começou e está indo pro final - digo indo pro final com os mais sinceros sentimentos porque foi histórico o que aconteceu entre nós; histórico pra mim, claro. ele, de uma vez por todas, faz parte da minha eterna memória.
toda vez que eu lembrar do ponto alto de normalidade da minha adolescência, do meu começo de maturidade adulta, das minhas primeiras experiências não só sexuais mas também independentes, livres da opinião acusadora alheia, eu vou lembrar dele. se transformou eterno sem ter pretendido ser.
o quê eu queria dizer, na verdade, com todo esse papo furado, é que eu tô entrando, forçosamente, numa nova fase da minha vida. preciso na marra mudar o quê tá de fora e por tudo nos trilhos antes que não haja como remediar.
eu fiz esse trato louco com o cara lá de cima (ou de baixo, ou dos lados) que ele me daria 5 anos: 5 anos pra colocar minha vida nos trilhos da independência financeira e começo de carreira profissional antes de tirar de mim meu atuais alicerces, meus pais. não que eles sejam de grande ajuda, vocês bem sabem mas, sem eles, o mínimo de segurança que eu tenho atualmente pra tentar ininterruptamente correr atrás dos meus sonhos e invalidar meus fracassos não existiria.
por isso eu peço, por isso eu faço algo nos moldes populares parecido com 'rezar' (eu acho).
por isso eu tento, pelo viés da racionalidade metodológica que eu sempre usei pra supersticionar minha vida, conseguir alguma estrutura pra viver por mim mesma.
algo que, infelizmente, eu sou criança demais pra ter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário