domingo, 27 de setembro de 2020

 parece uma outra vida desde que consumava escrever nesse blog.


já me debrucei nas palavras dos  últimos posts explicando o propósito desse espaço. não tem muito, pra ser honesta. eu gosto de escrever porque dá ordem à confusão que minha cabeça é.


mudei de psicóloga nesse último mês e ainda não decidi se gosto dela. mas, acima disso, não consigo lembrar quais são minhas reclamações: então vim aqui pra isso.


  • meu estado de humor muda muito. já fui diagnosticada com transtorno de bipolaridade, porque em um instante eu estou extremamente irritadiça e no outro quero abraçar o mundo.
  • acima disso, eu sempre achei que um diagnóstico e um medicamente ajudariam a resolver a eterna falta de ânimo que eu tenho. é como se eu só conseguisse fazer as coisas quando há enorme motivação para aquilo e eu nunca nunca nunca tivesse tido dsciplina. sou preguiçosa, indisciplinada? 
    • minha psiquiatra me receitou ritalina na última vez que fui no psiquiatra. ajudou, confesso, mas ajudou a prática dos atos, não meu estado de ânimo - que continua o mesmo.
    • deveria estar tomando medicamento? será que meu problema não é falta de autoestima bizarra que eu tenho que de alguma forma gerou tudo isso? será que eu não tenho diagnóstico nenhum, doença nenhuma?
  • estou pensando em não voltar na psiquiatra enquanto não resolver isso na terapia. ou o contrário, ir na psiquiatra primeiro para depois entender como levar a terapia. minha psicóloga me irrita um pouco.

eu estou cansada, chorona e perdida. e o pior, minha vida não está ruim, mesmo! lembra quando disse que queria um estágio e responsabilidades maiores? pois ganhei, do nada. maior escritório de advocacia do brasil. minha faculdade voltou. pressão para ser melhor, boa, efetivada.

eu só queria não ser essa pilha mental que pensa em tudo e em todas as possibilidades e fica paralisada e não faz nada e não se  move e fica aqui, deitada, sem banho, por dias seguidos.

o que é que eu faço agora? 

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